O objetivo é mostrar a arte e a beleza que algumas pessoas não percebem que há em todas as coisas. Através da fotografia se pode notar como é ampla a beleza do existir. Essa arte, no meu entender, é a voz focada, é a alma congelada, transposta para o externo. É o eu mais sincero, a alegria, a paixão, o aplauso, o sorriso, a vitória, o nascer, o viver, o ter e SER! Carla Rondam
segunda-feira, 19 de julho de 2010
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Fotografia Experimental em Astrofotografia
Durante o evento do eclipse total do sol ocorrido, na região sul do Brasil em 3 de novembro de 1994, foram efetuadas uma série de fotografias com metodologias experimentais, no intuito de proporcionar um conjunto de resultados, tanto de valor técnico-científico, quanto artístico. Para isso, foi deslocada uma equipe de alunos de Comunicação Social/UFRGS e fotógrafos convidados, juntamente com o orientador, a uma região da serra do Estado do Rio Grande do Sul, no "Passo da Ilha", situado no altiplano gaúcho, mais precisamente no Município de São Francisco de Paula. A região do Passo da Ilha nos ofereceu um ambiente geomorfologicamente propício para esse tipo de obtenção fotográfica, com uma paisagem caracterizada por campos e coxilhias de grande porte além de estar situado dentro dos limites da projeção escura mais densa do deslocamento deste eclipse. A opção de equipamentos e métodos para a realização deste trabalho experimental em astrofotografia, foram:
Da obtenção fotográfica
1.
Câmera: NIKON F3
Objetiva: Zoom-Nikkor, 100~300, f: 1: 5,6
Modo operacional: Automático
Prioridade: Diafragma (16,16/22 e 22)
Obturação: Automática (variações entre 1/250,1/125......1/15....1/8,.1/2,1 e 2 segundos)
Distância focal utilizada: 300 mm
Seletor de sensibilidade em ISO 800
2.
Fotometragem & operacionalidade: Para melhor visualização e enquadramento nas obtenções fotográficas do eclipse, foi desconectado o visor pentaprismático da câmera, utilizando-se apenas o conjunto do espelho em 45º retrátil com o visor de vidro despolido. Procurou-se com isso, dar maior mobilidade para centralizar o assunto, durante as tomadas, no circulo telemétrico microprismado, já que o sistema de medição automática "lê" principalmente o centro da imagem.
3.
Tripé: médio porte, capacidade máx. P/ 10 Kg.
4.
Filtragem: foi utilizado experimentalmente um filtro para luz de segurança de laboratório, o KODAK WRATTEN 1 A, de cor vermelho escuro , conseguindo-se com sucesso, transmitir os raios da coroa solar, sem "flare" e as altas luzes com uma densidade moderada. Foram também feitas algumas obtenções sem filtro.
5.
Filme : TRI-X PAN (KODAK), 135, obtido em ISO 800.
6.
Sequências das obtenções: As tomadas fotográficas iniciaram após a constatação visual que o potencial de luz ambiental estava gradativamente diminuindo, efetuando-se as obtenções em intervalos de 8´´ a 10´´, reduzidos para 3´´ no decorrer do maior escurecimento ambiental . Foram obtidos um total de 52 fotogramas, sendo que a sequência do 23º ao 34º fotograma, constituíram o ensaio fotográfico esperado. Durante o estágio de menor luminosidade ambiental e maior atividade do fenômeno, o processo automático da câmera desenvolveu exposições até de 2 (dois) segundos, com o filtro, e de 1/15 e 1/8 de segundo, sem o filtro Wratten 1 A (Kodak), em ambos os casos o diafragma 16/22 foi utilizado. Todas as obtenções foram feitas com cabo disparador e cronômetro de pulso.
7.
Condições ambientais da obtenção fotográfica: altitude de 900 a 950 metros acima do nível do mar, céu limpo, entre 10h45m. Até 10h52m (AM), temperatura antes do evento em torno de 24º Celsius e durante, baixou a uma estimativa de 8º Celsius. No clímax do eclipse a luminosidade ambiental adquiriu uma configuração de luar médio.
Do processamento
A revelação do filme foi realizada pelo sistema de "pushing", com D-76 em pH 8.8 (mais lento), em solução sem diluição, 12 minutos, sendo levemente agitado por 5 segundos em intervalos de 1 minuto. Após foi submetido a um banho de interrupção gradual denominado "BANHO OTIMIZADOR DE BORATO DE SÓDIO" em solução 10:1000 (Bitt-Monteiro,1994), sem agitação durante 70% do tempo de revelação, e em seguida fixado em solução ácida à base de tiossulfato de amônia e metabissulfito de potássio, durante 8 minutos, com uma agitação inicial de 15 segundos. Lavagem em água corrente por 20 minutos e em seguida sob um banho detergente de 5% de PHOTO FLO (Kodak), e após levado à secagem. Todo o processamento foi realizado em condições laboratoriais fotográficas, na temperatura de 21º Celsius.
Resultados: Após o processamento, o filme apresentou uma densidade acentuada, levemente contrastada. Apesar de demonstrar um leve "véu" químico, a ação do banho otimizador foi fundamental para o alcance de um bom acabamento granular da emulsão, evidenciando uma imagem negativa com maior resolução e definição, diminuindo sensivelmente os valores discrepantes entre as gamas das altas, médias e baixas luzes do assunto.
Imagens Positivas: Para alcançarmos uma leitura mais fiel, as imagens foram digitalizadads diretamente do negativo em um equipamento NIKON COOLSCAN II, sob 2700 ppi (resolução óptica máxima do aparelho).
Mario Bitt-Monteiro Consultor em Fotografia da FABICO/UFRGS, Coordenador do Núcleo de Fotografia – FABICO/UFRGS
Postado em Núcleo de Fotografia – FABICO/UFRGS
http://www.ufrgs.br/fotografia/port/07_artigos/02_atg/index.htm
Ligados na fotografia
Carla Rondam
- Fotografa é a arte de sentir, ver e ser!
- Natal, RN, Brazil
- Olá, sou Carla Rondam Repórter Fotográfica e Terapeuta Holística, nasci em Porto Alegre/RS. Quando eu era criança sonhava em ser médica, para tratar as feridas das pessoas, no entanto encontrei uma outra forma de contribuir com a humanidade. Vi minha vida tomar outro rumo com 16 anos quando comecei me desenvolver com o mundo das terapias holísticas e com 17 anos, fui convidada para trabalhar no estúdio fotográfico de um de meus cunhados. A partir daí minha vida mudou completamente. Três fotógrafos me ensinaram as técnicas de fotografar, meu cunhado me orientava na parte teórica e pratica. Trabalhei um tempo com o meu cunhado e montei o meu próprio estúdio fotográfico. Tive o apoio da minha família, eles foram fundamentais para o meu crescimento pessoal. Eu era uma pessoa extremamente tímida, mas perdi a vergonha quando comecei a ver o mundo de outra forma, porque uni a fotografia com as técnicas de terapias holística. Por algum tempo trabalhei com algumas produtoras de fotos para formaturas e no jornal local. Atualmente moro em Natal/RN, lugar de grande beleza, rica de lindos cenários naturais, com um povo genusino e alegre.